Olá pessoas, bom dia cheio de alegria !
Envio algumas atividades do CES-RN Conselho Estadual de Saúde do RN.
1 - Dia 24 de março de 2010, às 14:00h, o CES/RN promove um DEBATE no auditório da SESAP 12º andar, sobre ATENÇÃO BÁSICA DO RN, estão sendo convidadas todas as autoridades/pessoas envolvidas com esta temática, entendemos que é um primeiro momento ímpar para o controle social demandar questões tão essenciais ao que os usuários do SUS vem sofrendo, e/ou dificuldades no atendimento nas unidades básicas de saúde nesse estado, estamos na expectativa de um grande número de participantes.
2 - Nos dias 07 e 08 de abril de 2010, acontecerá o SEMINÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO SUS, está sendo organizado pelo CES/RN - Conselho Estadual de Saúde e Coordenação Estadual de Saúde Alimentar e Nutricional, este seminário tem como objetivo avaliar a Política Nacional Alimentação e Nutrição - PNAN e propor diretrizes para a reformulação considerando os dez anos de implementação no âmbito do SUS. Anexo a convocação do seminário, nela está contido todas as informações sobre o evento, em relação ao LOCAL do evento será divulgado posteriormente.
3 - No dia 07 de abril de 2010, de 08:00 às 10:00h, no auditório da SESAP 12º andar, acontecerá a entrega da "COMENDA DO CONTROLE SOCIAL NO SUS" a pessoas que foram eleitas pelo Plenário do CES/RN como merecedoras deste reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados no âmbito do controle social no SUS, são elas: Francisca Valda, Geolípia da Silva, João Ventura e Paulo Bandeira.
4 - Nos dias 18, 19 e 20 de maio de 2010, acontecerá a IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE MENTAL - INTERSETORIAL DO RN, com o tema: "Saúde mental direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios" , como o próprio tema revela terá o objetivo de debater a política de saúde mental, avanços e desafios da política de saúde mental no Rio Grande do Norte. Posteriormente enviarei o Regimento da conferência, programação e local para publicação.
Em nome do CES-RN, aceite nossas saudações do controle social no SUS.
Luzia Bessa - Presidente do CES-RN. – 23 de março de 2010.
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terça-feira, 23 de março de 2010
ATO MEDICO NA CONTRA DA HISTORIA
Trabalhadores não aceita Ato Médico
A tramitação do projeto de lei, apresentado no senado a PL nº 269/2002 que institui o chamado Ato Médico vem causando divisão entre os tabalhadors e os medicos.A medida regulamenta a profissão e, de acordo com a classe medica , significará um acréscimo de qualidade nos atendimentos. Por outro lado, diveras categorias, que estão unidas contra a proposta, garantem que o projeto retira a autonomia das demais profissões e será prejudicial para toda a população.
A tramitação do projeto de lei, apresentado no senado a PL nº 269/2002 que institui o chamado Ato Médico vem causando divisão entre os tabalhadors e os medicos.A medida regulamenta a profissão e, de acordo com a classe medica , significará um acréscimo de qualidade nos atendimentos. Por outro lado, diveras categorias, que estão unidas contra a proposta, garantem que o projeto retira a autonomia das demais profissões e será prejudicial para toda a população.
AGUA SUJA É PIOR DO QUE AS GUERRAS
Água suja mata mais que guerras
No Dia Mundial da Água, celebrado ontem com manifestações em diversos países, o alerta de um relatório do Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês) foi duro: as águas do planeta estão cada vez mais poluídas e mais pessoas morrem hoje em todo mundo por causa dessa contaminação do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras.
A notícia é do jornal O Globo, 23-03-2010.
De acordo com o estudo, intitulado “Água doente”, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente, o que representa uma morte a cada 20 segundos. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento. No Brasil, uma das maiores causas de morte associada à falta de saneamento é a diarreia. A doença mata cerca de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. Mais da metade dos leitos de hospital no planeta, diz o estudo, é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.
— O esgoto está literalmente matando as pessoas — alertou o diretor do Unep, o brasileiro naturalizado alemão Achim Steiner.
— Precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto se pretendemos sobreviver num mundo que caminha para ter mais de 9 bilhões de habitantes até 2050.
Questão de direitos humanos
O relatório da Unep ressalta que dois milhões de toneladas de resíduos contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, seja em rios ou oceanos, causando gigantescas zonas mortas, sufocando recifes de corais e peixes. Para tentar solucionar o problema, o Unep recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos para o tratamento de esgoto. Seu estudo coincide com outro relatório das Nações Unidas, publicado semana passada, que revela que uma entre cada seis pessoas no planeta não tem acesso à água potável e que até 2025, a estimativa é que dois terços da população mundial vão sofrer com a escassez de água.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a água é uma questão de direitos humanos e está ligada a todos os objetivos da entidade, entre eles o desenvolvimento sustentável e a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.
Na Suíça, manifestantes espalharam em uma praça em Berna, capital do país, quatro mil mamadeiras cheias de água poluída. No Reino Unido, ativistas do Greenpeace colocaram um vaso sanitário em frente ao Parlamento britânico, em protesto contra a poluição das águas e a falta de tratamento sanitário no planeta.
Contribuição do instituto humanitas unisinos
No Dia Mundial da Água, celebrado ontem com manifestações em diversos países, o alerta de um relatório do Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês) foi duro: as águas do planeta estão cada vez mais poluídas e mais pessoas morrem hoje em todo mundo por causa dessa contaminação do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras.
A notícia é do jornal O Globo, 23-03-2010.
De acordo com o estudo, intitulado “Água doente”, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente, o que representa uma morte a cada 20 segundos. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento. No Brasil, uma das maiores causas de morte associada à falta de saneamento é a diarreia. A doença mata cerca de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. Mais da metade dos leitos de hospital no planeta, diz o estudo, é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.
— O esgoto está literalmente matando as pessoas — alertou o diretor do Unep, o brasileiro naturalizado alemão Achim Steiner.
— Precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto se pretendemos sobreviver num mundo que caminha para ter mais de 9 bilhões de habitantes até 2050.
Questão de direitos humanos
O relatório da Unep ressalta que dois milhões de toneladas de resíduos contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, seja em rios ou oceanos, causando gigantescas zonas mortas, sufocando recifes de corais e peixes. Para tentar solucionar o problema, o Unep recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos para o tratamento de esgoto. Seu estudo coincide com outro relatório das Nações Unidas, publicado semana passada, que revela que uma entre cada seis pessoas no planeta não tem acesso à água potável e que até 2025, a estimativa é que dois terços da população mundial vão sofrer com a escassez de água.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a água é uma questão de direitos humanos e está ligada a todos os objetivos da entidade, entre eles o desenvolvimento sustentável e a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.
Na Suíça, manifestantes espalharam em uma praça em Berna, capital do país, quatro mil mamadeiras cheias de água poluída. No Reino Unido, ativistas do Greenpeace colocaram um vaso sanitário em frente ao Parlamento britânico, em protesto contra a poluição das águas e a falta de tratamento sanitário no planeta.
Contribuição do instituto humanitas unisinos
HORA DO PLANETA 2010
Hora do Planeta 2010No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global. Saiba mais em: www.horadoplaneta.org.br
Prezado José Rodrigues, editor desse conceituado Blog, esperamos que as Organizações Não-Governamentais(ONG’s) locais, regionais e nacionais, que se autoproclamam, como defensoras do meio ambiente, ocupem, de 22 a 27 de março, nesta semana, os chamados órgãos de comunicação de massa, para incentivar os cidadãos e cidadãs comuns a participarem desta mobilização em nível mundial, contra o aquecimento global. Como é do conhecimento do público leitor, até há bem pouco tempo, a temática do aquecimento global era vista como um mero assunto restrito apenas a algumas pessoas ambientalistas, nos chamados países do primeiro mundo. Porém, nos nossos dias, aqui mesmo em Mossoró, apesar de termos, historicamente, um clima semiárido, nossa c idade está com uma temperatura média, variando dos 25º aos 35º, diariamente. Aliás, na semana passada, cheguei a assistir a uma reportagem por um canais de televisão locais, dando conta de que as vendas de centrais de ar no comércio mossoroense cresceram substancialmente em função do calor reinante na nossa cidade. Para concluir, pensamos que as ONG’s interessadas no assunto têm a obrigação moral, e até patriótica, de fazer este chamamento as pessoas comuns, no sentido de participar deste ato simbólico, do próximo 27 do corrente, de desligar os seus eletrodomésticos durante 1 hora. Ao nosso ver, este será um gesto de cidadania não apenas contra o aquecimento global. Mas, seguramente, em defesa da sobrevivência da atual e das futuras gerações.
Luiz Carlos de Mendonça MartinsProf. aposentado da UERN e suplente de vereador do PT
Prezado José Rodrigues, editor desse conceituado Blog, esperamos que as Organizações Não-Governamentais(ONG’s) locais, regionais e nacionais, que se autoproclamam, como defensoras do meio ambiente, ocupem, de 22 a 27 de março, nesta semana, os chamados órgãos de comunicação de massa, para incentivar os cidadãos e cidadãs comuns a participarem desta mobilização em nível mundial, contra o aquecimento global. Como é do conhecimento do público leitor, até há bem pouco tempo, a temática do aquecimento global era vista como um mero assunto restrito apenas a algumas pessoas ambientalistas, nos chamados países do primeiro mundo. Porém, nos nossos dias, aqui mesmo em Mossoró, apesar de termos, historicamente, um clima semiárido, nossa c idade está com uma temperatura média, variando dos 25º aos 35º, diariamente. Aliás, na semana passada, cheguei a assistir a uma reportagem por um canais de televisão locais, dando conta de que as vendas de centrais de ar no comércio mossoroense cresceram substancialmente em função do calor reinante na nossa cidade. Para concluir, pensamos que as ONG’s interessadas no assunto têm a obrigação moral, e até patriótica, de fazer este chamamento as pessoas comuns, no sentido de participar deste ato simbólico, do próximo 27 do corrente, de desligar os seus eletrodomésticos durante 1 hora. Ao nosso ver, este será um gesto de cidadania não apenas contra o aquecimento global. Mas, seguramente, em defesa da sobrevivência da atual e das futuras gerações.
Luiz Carlos de Mendonça MartinsProf. aposentado da UERN e suplente de vereador do PT
sábado, 20 de março de 2010
ANIVERSARIO DE PÔLA PINTO
Quem consegue destacar mais uma folhinha no dia de hoje, é o companheiro Pôla Pinto de Messias Targino, e com sua disposição de luta social, que vem ampliando conquistas na sua cidade. " O verdadeiro Revolucionario é movido por grandes sentimentos de Amor " (CHE GUEVARA) parabens e muita luta social!
JOSE RODRIGUES - SAUDAÇÕES SOCIALISTAS
JOSE RODRIGUES - SAUDAÇÕES SOCIALISTAS
HUGO MANSO É FAVORITO AO SENADO FEDERAL
Ex-vereador Hugo Manso conta com o apoio de direigentes petistas em varios municipios da região
Hugo Manso a principio vem se destacando com o favorito entre os dirigentes petistas e entidades representativas de todo o interior do Rio Grande do Norte. Na região do Medio Oeste, ele conta com o apoio dos vereadores, Raimundo Canuto de Brito, do municipio de Janduís e do vereador Pôla Pinto, de Messias Targino, além do presidnete do diretório municipal do PT em Mossoró, Valdomiro Moraes que mesmo não integrando a corrente de Hugo já confirmaram apoio a indicação do seu nome para disputar a vaga de senador. “Hugo Manso tem se mostrado um dirigente atuante e seu trabalho como delegado do Ministerio do Desenvolvimento Agrario em todo o interior o capacita para que ele possa ser o nome mais preparado para enfretar a disputa. Acho até que o PT poderia realizar um processo que garantisse a indicação de um nome de consenso para evitar esse desgaste interno”, a proposta vem sendo defendida pelo vereador Pôla Pinto e tem como base o posicionamento de varios dirigenets do partido que se mostram favoraveis a esse processo.
Vereador Pôla Pinto, de Messias Targino
Em encontro promovido pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte(Fetraf/RN) realziado na semana passado diversos represnetantes da entidade se mostraram favoraveis a indicação de Hugo Manso. “Embora a preferencia pelo nome de Hugo Manso não seja uma escolha da Fetraf, diversos dirigentes se mostram favoraveis a sua indicação. Isso foi confirmado na semana passada durante encontro em São Paulo Pontegi”, acrescenta.
O dirigente disse ainda que, a formalização da aliança com o PSB está prevista para 10 de abril, no congresso da agremiação e servirá também para que o partido defina o nome de seu representante na disputa por uma vaga no Senado. “Na oportunidade o PT vai anunciar que só terá um lado nas eleições. E que o partido não vai aceitar dois palanques. Nesse momento vamos indicar também o nome do nosso candidato ao Senado”, afirmou.
Hugo Manso a principio vem se destacando com o favorito entre os dirigentes petistas e entidades representativas de todo o interior do Rio Grande do Norte. Na região do Medio Oeste, ele conta com o apoio dos vereadores, Raimundo Canuto de Brito, do municipio de Janduís e do vereador Pôla Pinto, de Messias Targino, além do presidnete do diretório municipal do PT em Mossoró, Valdomiro Moraes que mesmo não integrando a corrente de Hugo já confirmaram apoio a indicação do seu nome para disputar a vaga de senador. “Hugo Manso tem se mostrado um dirigente atuante e seu trabalho como delegado do Ministerio do Desenvolvimento Agrario em todo o interior o capacita para que ele possa ser o nome mais preparado para enfretar a disputa. Acho até que o PT poderia realizar um processo que garantisse a indicação de um nome de consenso para evitar esse desgaste interno”, a proposta vem sendo defendida pelo vereador Pôla Pinto e tem como base o posicionamento de varios dirigenets do partido que se mostram favoraveis a esse processo.
Vereador Pôla Pinto, de Messias Targino
Em encontro promovido pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte(Fetraf/RN) realziado na semana passado diversos represnetantes da entidade se mostraram favoraveis a indicação de Hugo Manso. “Embora a preferencia pelo nome de Hugo Manso não seja uma escolha da Fetraf, diversos dirigentes se mostram favoraveis a sua indicação. Isso foi confirmado na semana passada durante encontro em São Paulo Pontegi”, acrescenta.
O dirigente disse ainda que, a formalização da aliança com o PSB está prevista para 10 de abril, no congresso da agremiação e servirá também para que o partido defina o nome de seu representante na disputa por uma vaga no Senado. “Na oportunidade o PT vai anunciar que só terá um lado nas eleições. E que o partido não vai aceitar dois palanques. Nesse momento vamos indicar também o nome do nosso candidato ao Senado”, afirmou.
sexta-feira, 19 de março de 2010
AS PLANTAS QUE CURAM
HORTELÃ
O habito de beber o cha é muito gostoso, pois incluii na minha rotina, essa milagrosa folha verde que é o hostelã , sendo que existem vários tipos de de hortelão, mas todas têm quase o mesmo
efeito curativo. As folhas frescas de hortelã, consumidas cruas ou como chá,
são muito refrescantes e vivificantes.
A hortelã é um remédio especial para dores estomacais, prisão de
ventre, má digestão, mucosidades, elimina o mau hálito e fortifica as
glândulas, os nervos gástricos, e por isso é eficaz para combater a flatulência,
as cólicas, os mal-estares estomacais e a dor de cabeça.
As mulheres grávidas que sofrem de nervosismo, insônia e falta de
apetite, devem tomar chá de hortelã, que também serve para aumentar a
secreção do leite das mães que amamentam. E em caso de menstruação
dolorosa, o chá de hortelã produz alívio imediato.
Todas as pessoas cansadas e débeis, como também os anciãos, devem
tomar amiúde chá de hortelã, devido às suas propriedades fortificantes..
O óleo que contém a planta e que lhe proporciona seu cheiro
característico e agradável, tem um efeito especial na secreção da bílis, e por
isso a hortelã é muito útil em caso de cálculos biliares e doenças do fígado e
dos rins.
A hortelã é indicada para enjôos, vômitos e estados melancólicos,
como também em qualquer classe de afecções da pele e furúnculos.
Finalmente, podemos dizer que a hortelã é uma verdadeira “jóia
medicinal” que nunca deve faltar no lar de uma dona de casa prudente e
inteligente que deseja conservar a saúde dos seus seres queridos. Portanto, é
aconselhável tela sempre à mão para prevenir, aliviar e curar diversas
enfermidades.
contribuição do BookBrasil
LEI MARIA DA PENHA
Uma Ação Afirmativa e Transfomadora
A Lei 11.340/06, Maria da Penha, uma atitude afirmativa a favor da mulheres vitima da violencia, humilhação e agressão física. Mas do que punir os agressores da violência sobre as mulheres, ela está transformando a cultura legal no pais, onde muita leis ficam emgavetadas, se tornando letras mortas. Pois sua aplicabilidade se tornou urgente e por absoluta falta de alternativa da agredida ,que é obrigada a dormir e conviver com o inimigo. É um tipo de violência que, na maioria das vezes, ocorre onde deveria ser um local de harmonia, onde deveria reinar um ambiente de respeito e afeto, que é o lar,no entanto a violencia contra as mulheres continua acumulando estatisticas, dados do cnj(conselho Nacional de justiça) estimam em que mais 1,8 mil homens foram presos e quase 20 mil mulheres foram protegidas com medidas de proteção e segurança.
A Lei 11.340/06, Maria da Penha, uma atitude afirmativa a favor da mulheres vitima da violencia, humilhação e agressão física. Mas do que punir os agressores da violência sobre as mulheres, ela está transformando a cultura legal no pais, onde muita leis ficam emgavetadas, se tornando letras mortas. Pois sua aplicabilidade se tornou urgente e por absoluta falta de alternativa da agredida ,que é obrigada a dormir e conviver com o inimigo. É um tipo de violência que, na maioria das vezes, ocorre onde deveria ser um local de harmonia, onde deveria reinar um ambiente de respeito e afeto, que é o lar,no entanto a violencia contra as mulheres continua acumulando estatisticas, dados do cnj(conselho Nacional de justiça) estimam em que mais 1,8 mil homens foram presos e quase 20 mil mulheres foram protegidas com medidas de proteção e segurança.
domingo, 14 de março de 2010
Fiat comunica início de recall do Stilo ao Ministério da Justiça
Fiat comunica início de recall do Stilo ao Ministério da Justiça
A montadora Fiat comunicou nesta sexta-feira o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, o início da campanha e a troca de peça nos modelos Stilo fabricados entre 13 de abril de 2004 e 9 de março de 2010. Segundo o Ministério da Justiça, os consumidores serão avisados do recall por meio de campanhas publicitárias nacionais no rádio e na televisão, além de publicações em jornais.
A troca da peça será feita pela montadora em 52.474 veículos em todo o País. Segundo a Fiat, "será efetuada a substituição dos cubos de rodas traseiros fabricados com ferro fundido por cubos de rodas fabricados em aço forjado".
A Fiat informou ainda que serão enviadas correspondências aos proprietários dos carros. Pelo telefone 0800 707 1001, os donos dos veículos poderão tirar dúvidas.
Um parecer do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revelou a existência de defeito no conjunto do cubo da roda dos veículos Fiat Stilo e recomendou o recall. O documento do Denatran foi baseado em investigação do Ministério Público, da Fundação Procon-SP, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Na última terça-feira, a Fiat foi multada pelo Ministério da Justiça em R$ 3 milhões por negar a existência do defeito e se recusar a promover o recall até então. Outra multa no valor de R$ 3,192 milhões foi aplicada pela Fundação Procon-SP por causa da manutenção, pela Fiat, da fabricação e comercialização do veículo, mesmo depois de informada da periculosidade.
contribuiçao da guia das empresas para esse blog (jose rodrigues0
A montadora Fiat comunicou nesta sexta-feira o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, o início da campanha e a troca de peça nos modelos Stilo fabricados entre 13 de abril de 2004 e 9 de março de 2010. Segundo o Ministério da Justiça, os consumidores serão avisados do recall por meio de campanhas publicitárias nacionais no rádio e na televisão, além de publicações em jornais.
A troca da peça será feita pela montadora em 52.474 veículos em todo o País. Segundo a Fiat, "será efetuada a substituição dos cubos de rodas traseiros fabricados com ferro fundido por cubos de rodas fabricados em aço forjado".
A Fiat informou ainda que serão enviadas correspondências aos proprietários dos carros. Pelo telefone 0800 707 1001, os donos dos veículos poderão tirar dúvidas.
Um parecer do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revelou a existência de defeito no conjunto do cubo da roda dos veículos Fiat Stilo e recomendou o recall. O documento do Denatran foi baseado em investigação do Ministério Público, da Fundação Procon-SP, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Na última terça-feira, a Fiat foi multada pelo Ministério da Justiça em R$ 3 milhões por negar a existência do defeito e se recusar a promover o recall até então. Outra multa no valor de R$ 3,192 milhões foi aplicada pela Fundação Procon-SP por causa da manutenção, pela Fiat, da fabricação e comercialização do veículo, mesmo depois de informada da periculosidade.
contribuiçao da guia das empresas para esse blog (jose rodrigues0
Dilma Rousseff-ministra-chefe
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, cancelou a participação em Lucas do Rio Verde, nesta segunda-feira (15.03), da apresentação pública do projeto da Ferrovia Centro-Oeste, por questões ligadas a agenda do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Na apresentação, que contará com a participação do governador Blairo Maggi, serão mostrados detalhes do projeto, com a possibilidade de discutir com os municípios envolvidos a inserção deles no traçado, bem como a participação de cada um no desenvolvimento regional com base nas perspectivas futuras.
A apresentação será às 9 horas, no Auditório da Faculdade Lasalle, que fica na Avenida Universitária, 2002, no Bairro Bandeirante.
A Ferrovia de Integração Centro-Oeste é a primeira parte de um projeto gigantesco, a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação a EF-354 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Só a Ferrovia de Integração Centro-Oeste terá investimentos de R$ 6,4 bilhões, numa construção de 1.602 quilômetros de ferrovia entre Uruaçu/GO e Vilhena/RO, com previsão de ser concluída em 2014.
Na apresentação, que contará com a participação do governador Blairo Maggi, serão mostrados detalhes do projeto, com a possibilidade de discutir com os municípios envolvidos a inserção deles no traçado, bem como a participação de cada um no desenvolvimento regional com base nas perspectivas futuras.
A apresentação será às 9 horas, no Auditório da Faculdade Lasalle, que fica na Avenida Universitária, 2002, no Bairro Bandeirante.
A Ferrovia de Integração Centro-Oeste é a primeira parte de um projeto gigantesco, a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação a EF-354 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Só a Ferrovia de Integração Centro-Oeste terá investimentos de R$ 6,4 bilhões, numa construção de 1.602 quilômetros de ferrovia entre Uruaçu/GO e Vilhena/RO, com previsão de ser concluída em 2014.
Mundo: Bill Gates perde posto de homem mais rico do mundo
Nos últimos 15 anos, Bill Gates era figurinha carimbada no topo da lista da revista Forbes das pessoas mais ricas do mundo. Recentemente, depois de abdicar de sua posição na Microsoft para se dedicar à sua instituição filantrópica, ele perdeu a cadeira cativa no primeiro lugar para o empresário mexicano Carlos Slim.
Carlos Slim acumula uma fortuna de US$ 53.3 bilhões, obtida principalmente com a compra de uma empresa de telecomunicações mexicana; Bill Gates fica em segundo lugar, com US$ 53 bilhões.
Outros destaques da lista são Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, empatados em 24º lugar; Steve Ballmer, CEO da Microsoft, em 33º lugar; Jeffrey Bezos, da Amazon, na 43ª posição; e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que figura na 212ª posição e é o mais jovem bilionário da lista da Forbes, ressalta o site TG Daily, para ficar apenas com as personalidades relacionadas à tecnologia.
A lista completa com os 937 bilionários do mundo pode ser conferida no site da Forbes pelo atalho cptl.st/ayqMa7.
Carlos Slim acumula uma fortuna de US$ 53.3 bilhões, obtida principalmente com a compra de uma empresa de telecomunicações mexicana; Bill Gates fica em segundo lugar, com US$ 53 bilhões.
Outros destaques da lista são Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, empatados em 24º lugar; Steve Ballmer, CEO da Microsoft, em 33º lugar; Jeffrey Bezos, da Amazon, na 43ª posição; e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que figura na 212ª posição e é o mais jovem bilionário da lista da Forbes, ressalta o site TG Daily, para ficar apenas com as personalidades relacionadas à tecnologia.
A lista completa com os 937 bilionários do mundo pode ser conferida no site da Forbes pelo atalho cptl.st/ayqMa7.
sábado, 13 de março de 2010
EcoDebate] Ir comprar em um supermercado se tornou uma prática cotidiana. De fato cerca de 80% de nossas compras são feitas nas grandes cadeias de distribuição como Carrefour, Alcampo, Eroski, Corte Inglês e Mercadona, etc… Ainda que comemos e consumimos diariamente, de maneira frequente o fazemos mediante a compra em supermercados, poucas vezes paramos para pensar nas conseqüências que este modelo tem para todos aqueles que participam na cadeia de comercialização: campesinos, trabalhadores, consumidores, comercio local. Agora pode ser um bom momento para pautarmos estas questões.
Alguns impactos
A concentração empresarial em cada um dos setores da cadeia agro-alimentar está aumentando e o setor da distribuição não é uma exceção. A dinâmica na Europa, por exemplo, aponta uma tendência ascendente. Na Suécia, três cadeias de supermercados controlam 95,1% do mercado, na Dinamarca três cadeias monopolizam 63%, e na Bélgica, Áustria e França umas poucas companhias dominam mais de 50%. Cada dia temos menos portas de acesso aos alimentos, uma vez que o produtor tem menos opções para chegara até nós. O poder da indústria agro-alimentar é total e nossa alimentação é determinada por seus interesses econômicos.
Este modelo de distribuição visto no detalhe, que se generalizou nos últimos cinqüenta anos no Estado Espanhol, comporta um empobrecimento generalizado da atividade campesina, a homogeinização daquilo que consumimos, a precarização dos direitos trabalhistas tanto em seus centros comerciais como naqueles que os provém, a perda do comércio local, a promoção de um modelo de consumo insustentável e irracional. Vejamos algumas cifras:
O diferencial entre o preço de um produto na origem( pago ao campesino) e no destino ( o que pagamos em um “super”) está numa média de 490%, segundo cifras do Sindicato campesino COAG, mas em relação a alguns alimentos este pode superar os 1.000%, como é o caso das batatas, os tomates, os pepinos e as cenouras. Enquanto é a grande distribuição quem fica com os lucros. Esta situação comporta um crescente empobrecimento da população campesina, com uma diminuição anual de sua renda em 26% nos últimos cinco anos. Com estes dados não nos surpreende que a cada três minutos na Europa desapareça uma área agrícola, segundo dados da Via Campesina, já que os pequenos produtores não podem competir com agro-indústria.
No âmbito do trabalho, o trabalhador está submetido a ritmos de trabalho intensos, tarefas repetitivas e pouca autonomia de decisão, que comporta enfermidades, como o stress, o esgotamento, as dores crônicas nas costas e nas cervicais, etc… Também , os horários de trabalho altamente flexíveis, em função dos interesses produtivos da empresa, dificulta que se concilie a vida no trabalho com a vida social e familiar, fazendo com que o trabalhador chegue a perder inclusive o controle sobre seu tempo livre.
O impacto no pequeno comércio é devastador. Se no ano de 1998 havia no Estado Espanhol 95 mil lojas, em 2004 esta cifra se reduziu a 25 mil. O comércio tradicional de alimentos vêm sofrendo uma erosão constante e incontrolável desde os anos 80, chegando a ser nos dias de hoje quase residual.
Alternativas
Todavia, podemos viver sem supermercados? Os grupos e as cooperativas de consumo agro-ecológico, a compra direta dos campesinos, o comércio local, as cestas a domicílio, ir ao mercado… são algumas opções alternativas que implicam um modelo de comercialização de proximidade, estabelecendo uma relação direta e solidária entre o campesino/o campo e o consumidor/ a cidade. Se trata de opções de compra que estão em crescimento. Se antes do ano 2000 na Catalunha tão só existiam dez grupos de consumo ecológico, hoje em dia esta cifra chega quase a uma centena.
Esta ação coletiva no âmbito do consumo é fundamental para começar a mudar dinâmicas e chegar a mais pessoas. Freqüentemente nos falam de nosso poder individual como consumidores, mas ainda que a ação individual aporte coerência e é demonstrativa, por si só bem poucas coisas poderá mudar. A perspectiva política é chave. Por exemplo, eu posso formar parte de uma cooperativa de consumo e optar pela compra de alimentos ecológicos, mas se não proibirem os transgênicos chegará o dia em que tanto a agricultura convencional como a ecológica estarão contaminadas, fruto de uma co-existência impossível. Por tanto, faz falta mobilizar-nos, sair às ruas e exigir que queremos políticas agrícolas e alimentares que garantam um consumo saudável, respeitoso com a natureza e que leve em conta os direitos dos campesinos e dos trabalhadores.
A lógica capitalista que impera no atual modelo agrícola e alimentar é a mesma que afeta outros âmbitos de nossas vidas: a privatização dos serviços públicos, a especulação imobiliária, a deslocalização empresarial, a precariedade no trabalho. Mudar o atual sistema agro-alimentar implica uma mudança radical nos paradigmas. E para faze-lo a ação política e a criação de alianças como outros setores sociais( campesinos, trabalhadores, ecologistas, feministas…) é imprescindível.
Artigo publicado no semanario La Directa, nº 171. Traduzido por Paulo Marques para o blog www.brasilautogestionario.org
Esther Vivas, articulista internacional do EcoDebate, é co-autora dos livros “Do campo ao prato” e “Supermercados, não obrigado”(Icaria editorial, 2007).
EcoDebate, 12/03/2010
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Alguns impactos
A concentração empresarial em cada um dos setores da cadeia agro-alimentar está aumentando e o setor da distribuição não é uma exceção. A dinâmica na Europa, por exemplo, aponta uma tendência ascendente. Na Suécia, três cadeias de supermercados controlam 95,1% do mercado, na Dinamarca três cadeias monopolizam 63%, e na Bélgica, Áustria e França umas poucas companhias dominam mais de 50%. Cada dia temos menos portas de acesso aos alimentos, uma vez que o produtor tem menos opções para chegara até nós. O poder da indústria agro-alimentar é total e nossa alimentação é determinada por seus interesses econômicos.
Este modelo de distribuição visto no detalhe, que se generalizou nos últimos cinqüenta anos no Estado Espanhol, comporta um empobrecimento generalizado da atividade campesina, a homogeinização daquilo que consumimos, a precarização dos direitos trabalhistas tanto em seus centros comerciais como naqueles que os provém, a perda do comércio local, a promoção de um modelo de consumo insustentável e irracional. Vejamos algumas cifras:
O diferencial entre o preço de um produto na origem( pago ao campesino) e no destino ( o que pagamos em um “super”) está numa média de 490%, segundo cifras do Sindicato campesino COAG, mas em relação a alguns alimentos este pode superar os 1.000%, como é o caso das batatas, os tomates, os pepinos e as cenouras. Enquanto é a grande distribuição quem fica com os lucros. Esta situação comporta um crescente empobrecimento da população campesina, com uma diminuição anual de sua renda em 26% nos últimos cinco anos. Com estes dados não nos surpreende que a cada três minutos na Europa desapareça uma área agrícola, segundo dados da Via Campesina, já que os pequenos produtores não podem competir com agro-indústria.
No âmbito do trabalho, o trabalhador está submetido a ritmos de trabalho intensos, tarefas repetitivas e pouca autonomia de decisão, que comporta enfermidades, como o stress, o esgotamento, as dores crônicas nas costas e nas cervicais, etc… Também , os horários de trabalho altamente flexíveis, em função dos interesses produtivos da empresa, dificulta que se concilie a vida no trabalho com a vida social e familiar, fazendo com que o trabalhador chegue a perder inclusive o controle sobre seu tempo livre.
O impacto no pequeno comércio é devastador. Se no ano de 1998 havia no Estado Espanhol 95 mil lojas, em 2004 esta cifra se reduziu a 25 mil. O comércio tradicional de alimentos vêm sofrendo uma erosão constante e incontrolável desde os anos 80, chegando a ser nos dias de hoje quase residual.
Alternativas
Todavia, podemos viver sem supermercados? Os grupos e as cooperativas de consumo agro-ecológico, a compra direta dos campesinos, o comércio local, as cestas a domicílio, ir ao mercado… são algumas opções alternativas que implicam um modelo de comercialização de proximidade, estabelecendo uma relação direta e solidária entre o campesino/o campo e o consumidor/ a cidade. Se trata de opções de compra que estão em crescimento. Se antes do ano 2000 na Catalunha tão só existiam dez grupos de consumo ecológico, hoje em dia esta cifra chega quase a uma centena.
Esta ação coletiva no âmbito do consumo é fundamental para começar a mudar dinâmicas e chegar a mais pessoas. Freqüentemente nos falam de nosso poder individual como consumidores, mas ainda que a ação individual aporte coerência e é demonstrativa, por si só bem poucas coisas poderá mudar. A perspectiva política é chave. Por exemplo, eu posso formar parte de uma cooperativa de consumo e optar pela compra de alimentos ecológicos, mas se não proibirem os transgênicos chegará o dia em que tanto a agricultura convencional como a ecológica estarão contaminadas, fruto de uma co-existência impossível. Por tanto, faz falta mobilizar-nos, sair às ruas e exigir que queremos políticas agrícolas e alimentares que garantam um consumo saudável, respeitoso com a natureza e que leve em conta os direitos dos campesinos e dos trabalhadores.
A lógica capitalista que impera no atual modelo agrícola e alimentar é a mesma que afeta outros âmbitos de nossas vidas: a privatização dos serviços públicos, a especulação imobiliária, a deslocalização empresarial, a precariedade no trabalho. Mudar o atual sistema agro-alimentar implica uma mudança radical nos paradigmas. E para faze-lo a ação política e a criação de alianças como outros setores sociais( campesinos, trabalhadores, ecologistas, feministas…) é imprescindível.
Artigo publicado no semanario La Directa, nº 171. Traduzido por Paulo Marques para o blog www.brasilautogestionario.org
Esther Vivas, articulista internacional do EcoDebate, é co-autora dos livros “Do campo ao prato” e “Supermercados, não obrigado”(Icaria editorial, 2007).
EcoDebate, 12/03/2010
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segunda-feira, 8 de março de 2010
ATO MEDICO MONOPOLIO DO CONHECIMENTO
A campanha contra ato medico, está envolvendo diversos profissionais de saude, sendo que 13 conselhos profissionais entraram na luta, para garantir que este projeto na sai do papel, pois ele representa um retrocesso em nossa sociedade, dando poder e monopolio ao medico, desconhecendo a evolução da ciência, o conhecimento de varios profissionais em saude e contraria o Sistema Unico de Saude. É preciso valorizar a equipe e o conjunto dos profissionais,responsavel pela recuperação dos pacientes, temos que impedir a provação deste projeto que pretende centralizar todas as atividades profissionais ao medico. Temos que garantir que os principios do Sistema Unico de Saude não fique doente, portanto melhorar o serviço publico de saude, para a nossa população é tarefa de todos os profissionais de saude.
NÃO O ATO MEDICO, A SAUDE AGRADECE
NÃO O ATO MEDICO, A SAUDE AGRADECE
A LUTA DAS MULHERES TAMBEM É NOSSA
Cem anos de 8 de Março: Muitas vitórias, mas ainda mais a conquistar!
Escrito por Rosane Silva, secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Em 8 de março deste ano celebraremos 100 anos desde que foi proposta uma data para celebrar o Dia Internacional das Mulheres. Esta data está diretamente ligada à história de lutas, vitórias e protagonismo das mulheres trabalhadoras.
Durante décadas, a narrativa do suposto incêndio devastador em uma tecelagem norte americana, de maioria de empregadas mulheres, foi difundida como sendo o fato que gerou as celebrações do dia Internacional das Mulheres. Entretanto, a partir de estudos de historiadoras feministas podemos atualmente afirmar que não há nenhuma evidência deste episódio ter sido a origem das celebrações desta data. Pelo contrário, há fatos que comprovam que a data teve sua origem proposta por Clara Zetkin, em 1910.
No ano de 1908, as mulheres socialistas dos Estados Unidos passaram a organizar um Dia das Mulheres dedicado à luta pelo direito ao voto. Essas mulheres eram parte do movimento sindical e socialista e foram protagonistas de amplos movimentos grevistas por direitos trabalhistas. Então, em 1910, Clara Zetkin, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, propôs que, a exemplo das companheiras americanas, fosse celebrado em todo o mundo o Dia Internacional das Mulheres.
Nos anos seguintes, as comemorações se espalharam pela Europa, mas ainda sem data fixa e única para todos os países. Já em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário russo), um grupo de operárias russas iniciou uma greve geral contra a fome, a guerra e o czarismo, construindo um processo de lutas que deu início à revolução de fevereiro. A iniciativa partiu das trabalhadoras das indústrias têxteis, que se lançaram às ruas de Petrogrado mobilizando cerca de 90 mil pessoas. Quatro anos depois, em 1921, fixou-se o dia 8 de março como o Dia Internacional das Mulheres, para lembrar e homenagear a iniciativa das mulheres russas.
Conhecer a história real dos fatos que originaram a celebração do 8 de março é fundamental porque nos faz refletir que as mulheres trabalhadoras sempre estiveram presentes na luta por melhores condições de vida para todos/as, e presentes de maneira ativa, propositiva e protagonista.
Ao longo desses 100 anos de celebração do Dia Internacional das Mulheres, esta data ficou marcada como um dia de luta em todo o mundo todo. É dia de relembrar as tantas greves e batalhas que as mulheres já travaram, mas também, dia de denúncia e de luta por transformações das condições de trabalho e discriminações a que ainda estamos submetidas.
Em 2010 não será diferente. Com o mote “Igualdade no Trabalho”, CUTistas de todo o Brasil, representando os mais diversos ramos de atividade e categorias profissionais voltam às ruas na 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), reafirmando a luta por ampliação de direitos e avanços nas conquistas, por uma sociedade justa e igualitária.
A MMM é um movimento feminista que teve início com uma Ação internacional em 2000 pautando o combate à pobreza e à violência contra as mulheres, trazendo as mulheres para as ruas e fazendo uma crítica ao sistema capitalista como um todo.
A CUT faz parte ativamente da Executiva da MMM desde sua fundação, porque entende que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que para superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente, se fazem necessárias a organização das mulheres urbanas e rurais a partir de suas realidades de base, bem como a construção de alianças com outros movimentos sociais.
Esta 3ª Ação Internacional da MMM será realizada mundialmente entre 08 a 18 de Março e entre 07 a 17 de outubro, encerrando-se no Congo, na África. Será um momento que expressará nossa solidariedade internacional e que vamos demonstrar a mostrar a força de milhares de mulheres, nossa organização, nossa diversidade e nossa capacidade de união.
A Plataforma da Ação terá quatro eixos: Bens Comuns e Serviços Públicos, Paz e Desmilitarização, Autonomia Econômica, Violência Contra as Mulheres.
Estamos diretamente envolvidas com o eixo da Plataforma que trata da Autonomia Econômica, e estaremos em Marcha pela redução da jornada de trabalho, pela garantia das creches públicas, pela Igualdade no Trabalho (nas condições de trabalho e nos rendimentos), pela importância da valorização do Salário Mínimo para as mulheres (que são a maioria que recebem até 1sm), pela garantia de direitos a todas as mulheres trabalhadoras e pela necessidade do compartilhamento do trabalho doméstico e de cuidados entre homens, mulheres e Estado.
Temos a certeza de que a luta das mulheres é fundamental para a transformação do mundo, e que muito já avançamos, mas que muito ainda temos a avançar para que nós mulheres sejamos de fato livres, tenhamos liberdade sobre nossa vida e nosso destino. Por isso convocamos todas as trabalhadoras e trabalhadores CUTistas a participarem das atividades deste ano em torno da data do 8 de março!
Também prestamos aqui nossa homenagem neste 8 de Março a todas as mulheres trabalhadoras, na certeza de que ao invés de flores, perfumes e presentes, o que todas merecem, e que lutamos diariamente para conquistar, é uma sociedade na qual homens e mulheres possam viver com dignidade, sejam tratados da mesma maneira e tenham, na prática, os mesmos direitos.
Viva a luta das Mulheres! Viva a luta da Central Única dos Trabalhadores!
Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!!!
Escrito por Rosane Silva, secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Em 8 de março deste ano celebraremos 100 anos desde que foi proposta uma data para celebrar o Dia Internacional das Mulheres. Esta data está diretamente ligada à história de lutas, vitórias e protagonismo das mulheres trabalhadoras.
Durante décadas, a narrativa do suposto incêndio devastador em uma tecelagem norte americana, de maioria de empregadas mulheres, foi difundida como sendo o fato que gerou as celebrações do dia Internacional das Mulheres. Entretanto, a partir de estudos de historiadoras feministas podemos atualmente afirmar que não há nenhuma evidência deste episódio ter sido a origem das celebrações desta data. Pelo contrário, há fatos que comprovam que a data teve sua origem proposta por Clara Zetkin, em 1910.
No ano de 1908, as mulheres socialistas dos Estados Unidos passaram a organizar um Dia das Mulheres dedicado à luta pelo direito ao voto. Essas mulheres eram parte do movimento sindical e socialista e foram protagonistas de amplos movimentos grevistas por direitos trabalhistas. Então, em 1910, Clara Zetkin, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, propôs que, a exemplo das companheiras americanas, fosse celebrado em todo o mundo o Dia Internacional das Mulheres.
Nos anos seguintes, as comemorações se espalharam pela Europa, mas ainda sem data fixa e única para todos os países. Já em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário russo), um grupo de operárias russas iniciou uma greve geral contra a fome, a guerra e o czarismo, construindo um processo de lutas que deu início à revolução de fevereiro. A iniciativa partiu das trabalhadoras das indústrias têxteis, que se lançaram às ruas de Petrogrado mobilizando cerca de 90 mil pessoas. Quatro anos depois, em 1921, fixou-se o dia 8 de março como o Dia Internacional das Mulheres, para lembrar e homenagear a iniciativa das mulheres russas.
Conhecer a história real dos fatos que originaram a celebração do 8 de março é fundamental porque nos faz refletir que as mulheres trabalhadoras sempre estiveram presentes na luta por melhores condições de vida para todos/as, e presentes de maneira ativa, propositiva e protagonista.
Ao longo desses 100 anos de celebração do Dia Internacional das Mulheres, esta data ficou marcada como um dia de luta em todo o mundo todo. É dia de relembrar as tantas greves e batalhas que as mulheres já travaram, mas também, dia de denúncia e de luta por transformações das condições de trabalho e discriminações a que ainda estamos submetidas.
Em 2010 não será diferente. Com o mote “Igualdade no Trabalho”, CUTistas de todo o Brasil, representando os mais diversos ramos de atividade e categorias profissionais voltam às ruas na 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), reafirmando a luta por ampliação de direitos e avanços nas conquistas, por uma sociedade justa e igualitária.
A MMM é um movimento feminista que teve início com uma Ação internacional em 2000 pautando o combate à pobreza e à violência contra as mulheres, trazendo as mulheres para as ruas e fazendo uma crítica ao sistema capitalista como um todo.
A CUT faz parte ativamente da Executiva da MMM desde sua fundação, porque entende que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que para superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente, se fazem necessárias a organização das mulheres urbanas e rurais a partir de suas realidades de base, bem como a construção de alianças com outros movimentos sociais.
Esta 3ª Ação Internacional da MMM será realizada mundialmente entre 08 a 18 de Março e entre 07 a 17 de outubro, encerrando-se no Congo, na África. Será um momento que expressará nossa solidariedade internacional e que vamos demonstrar a mostrar a força de milhares de mulheres, nossa organização, nossa diversidade e nossa capacidade de união.
A Plataforma da Ação terá quatro eixos: Bens Comuns e Serviços Públicos, Paz e Desmilitarização, Autonomia Econômica, Violência Contra as Mulheres.
Estamos diretamente envolvidas com o eixo da Plataforma que trata da Autonomia Econômica, e estaremos em Marcha pela redução da jornada de trabalho, pela garantia das creches públicas, pela Igualdade no Trabalho (nas condições de trabalho e nos rendimentos), pela importância da valorização do Salário Mínimo para as mulheres (que são a maioria que recebem até 1sm), pela garantia de direitos a todas as mulheres trabalhadoras e pela necessidade do compartilhamento do trabalho doméstico e de cuidados entre homens, mulheres e Estado.
Temos a certeza de que a luta das mulheres é fundamental para a transformação do mundo, e que muito já avançamos, mas que muito ainda temos a avançar para que nós mulheres sejamos de fato livres, tenhamos liberdade sobre nossa vida e nosso destino. Por isso convocamos todas as trabalhadoras e trabalhadores CUTistas a participarem das atividades deste ano em torno da data do 8 de março!
Também prestamos aqui nossa homenagem neste 8 de Março a todas as mulheres trabalhadoras, na certeza de que ao invés de flores, perfumes e presentes, o que todas merecem, e que lutamos diariamente para conquistar, é uma sociedade na qual homens e mulheres possam viver com dignidade, sejam tratados da mesma maneira e tenham, na prática, os mesmos direitos.
Viva a luta das Mulheres! Viva a luta da Central Única dos Trabalhadores!
Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!!!
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
No dia 08 de março, dia importante para todas as mulheres do mundo, será que nós
homens valorizamos nossas companheiras, nos 364 dias, apos este dia. A presença de uma uma mulher em nossa vida, representa : companhia, organização, valorização e Amor.
Parabens!
homens valorizamos nossas companheiras, nos 364 dias, apos este dia. A presença de uma uma mulher em nossa vida, representa : companhia, organização, valorização e Amor.
Parabens!
sábado, 6 de março de 2010
DIMINUIR O USO DAS SACOLAS
Brasileiro utiliza 66 sacolas plásticas por mês
“Saco é um saco - pro planeta, pro futuro e pra você” é o nome da campanha lançada pelo Ministério do Meio Ambiente é comentada por Fatima Oliveira, médica e escritora em artigo para o sítio Vermelho, 15-07-2009.Eis o artigo.''Saco é um saco'' visa sensibilizar para o consumo consciente do uso de sacos e sacolas de plásticos - em feiras, farmácias, supermercados e todo o comércio varejista - com vistas a reduzir o consumo, estimado em 12 bilhões anuais de sacolas plásticas no país. Sacos e sacolas de plásticos são feitos de resina sintética derivada do petróleo, que não é biodegradável e leva séculos intacta na natureza. Sacolas de supermercado são feitas de ''plástico filme'' (polietileno de baixa densidade). ''Saco é um saco'' é continuidade da campanha ''Consumo consciente de embalagens: A escolha é sua. O planeta é nosso'' (2008) sobre embalagens e divulgação de boas práticas no uso e descarte delas. Em 2007, o Ministério do Meio Ambiente realizou uma pesquisa sobre o ''estado da arte'' do consumo das sacolas plásticas no país e decidiu enfrentar o problema com redução de consumo, alternativas tecnológicas e reforço de campanhas de conscientização, considerando o quadro desolador de um país continental em que a coleta seletiva de lixo é coisa exótica, pois menos de 10% dos 5.564 municípios a realizam. O Brasil produz 210 mil toneladas/ano de plástico filme e 1 bilhão de sacolas/mês são distribuídas em supermercados = 66 sacolas/brasileiro/mês, responsáveis por 10% do lixo do país. No mundo, usa-se 500 bilhões a um trilhão de sacolas plásticas/ano: 1,4 bilhão/dia ou 1 milhão/minuto. Um mar de plástico infinito. A degradação de um reles e aparente inofensivo pedacinho de plástico leva cerca de quatro séculos em aterros sanitários ou nos lixões. Sem falar muito sobre o que fica à solta, virando lixo que se acumulará nos bueiros, chegando a cursos d´água e causando danos ambientais que sequer ousamos dimensionar. E até fazemos de conta que não nos toca nada desse latifúndio antiecológico de plástico. O futuro das sacolas plásticas é um grande e inconcluso debate. Todavia, sabe-se que dependerá da ação de cada pessoa, de regulamentação do uso racional delas e de tecnologia - por exemplo, oxibiodegradáveis e bioplásticos biodegradáveis e compostáveis -, que comportam inúmeras controvérsias científicas. Como racionalizar e superar o hábito arraigado nas últimas três décadas de reúso de sacos e sacolas plásticos para acondicionar o lixo doméstico? O que fazer para que casas comerciais e feiras não usem como embalagem as sacolinhas plásticas? Pouco adiantará ensinar às pessoas a recusa ao saco e à sacola de plástico se comerciantes continuarem a embalar suas vendas prioritariamente neles. Urge amaciar nas duas pontas: comerciante e consumidor. Não seria uma boa sensibilizar o comércio varejista para o uso de sacolas orgânicas e retornáveis, além do incentivo à retomada do antigo hábito da sacola de feira, sacolas retornáveis e carrinhos? E/ou instituir bônus proporcional ao custo que o supermercado teria caso usasse sacolas novas para quem levar sacolas plásticas no ato da compra? Problemas complexos exigem múltiplas propostas de soluções viáveis, sobretudo que cada pessoa faça a sua parte para preservar a Terra que nos foi dada em usufruto e pense também nas gerações futuras.Assista aqui vídeo da Campanha ‘Saco é um saco’
“Saco é um saco - pro planeta, pro futuro e pra você” é o nome da campanha lançada pelo Ministério do Meio Ambiente é comentada por Fatima Oliveira, médica e escritora em artigo para o sítio Vermelho, 15-07-2009.Eis o artigo.''Saco é um saco'' visa sensibilizar para o consumo consciente do uso de sacos e sacolas de plásticos - em feiras, farmácias, supermercados e todo o comércio varejista - com vistas a reduzir o consumo, estimado em 12 bilhões anuais de sacolas plásticas no país. Sacos e sacolas de plásticos são feitos de resina sintética derivada do petróleo, que não é biodegradável e leva séculos intacta na natureza. Sacolas de supermercado são feitas de ''plástico filme'' (polietileno de baixa densidade). ''Saco é um saco'' é continuidade da campanha ''Consumo consciente de embalagens: A escolha é sua. O planeta é nosso'' (2008) sobre embalagens e divulgação de boas práticas no uso e descarte delas. Em 2007, o Ministério do Meio Ambiente realizou uma pesquisa sobre o ''estado da arte'' do consumo das sacolas plásticas no país e decidiu enfrentar o problema com redução de consumo, alternativas tecnológicas e reforço de campanhas de conscientização, considerando o quadro desolador de um país continental em que a coleta seletiva de lixo é coisa exótica, pois menos de 10% dos 5.564 municípios a realizam. O Brasil produz 210 mil toneladas/ano de plástico filme e 1 bilhão de sacolas/mês são distribuídas em supermercados = 66 sacolas/brasileiro/mês, responsáveis por 10% do lixo do país. No mundo, usa-se 500 bilhões a um trilhão de sacolas plásticas/ano: 1,4 bilhão/dia ou 1 milhão/minuto. Um mar de plástico infinito. A degradação de um reles e aparente inofensivo pedacinho de plástico leva cerca de quatro séculos em aterros sanitários ou nos lixões. Sem falar muito sobre o que fica à solta, virando lixo que se acumulará nos bueiros, chegando a cursos d´água e causando danos ambientais que sequer ousamos dimensionar. E até fazemos de conta que não nos toca nada desse latifúndio antiecológico de plástico. O futuro das sacolas plásticas é um grande e inconcluso debate. Todavia, sabe-se que dependerá da ação de cada pessoa, de regulamentação do uso racional delas e de tecnologia - por exemplo, oxibiodegradáveis e bioplásticos biodegradáveis e compostáveis -, que comportam inúmeras controvérsias científicas. Como racionalizar e superar o hábito arraigado nas últimas três décadas de reúso de sacos e sacolas plásticos para acondicionar o lixo doméstico? O que fazer para que casas comerciais e feiras não usem como embalagem as sacolinhas plásticas? Pouco adiantará ensinar às pessoas a recusa ao saco e à sacola de plástico se comerciantes continuarem a embalar suas vendas prioritariamente neles. Urge amaciar nas duas pontas: comerciante e consumidor. Não seria uma boa sensibilizar o comércio varejista para o uso de sacolas orgânicas e retornáveis, além do incentivo à retomada do antigo hábito da sacola de feira, sacolas retornáveis e carrinhos? E/ou instituir bônus proporcional ao custo que o supermercado teria caso usasse sacolas novas para quem levar sacolas plásticas no ato da compra? Problemas complexos exigem múltiplas propostas de soluções viáveis, sobretudo que cada pessoa faça a sua parte para preservar a Terra que nos foi dada em usufruto e pense também nas gerações futuras.Assista aqui vídeo da Campanha ‘Saco é um saco’
AS SACOLAS E O MEIO AMBIENTE
Excluir as Sacolas plásticas
O Grupo Carrefour bane o uso das sacolas plásticas. A notícia é comentada pelo editorial "Sacolas plásticas", do jornal Folha de S. Paulo, 06-03-2010.
Eis o editorial.
Merece elogios a decisão do Grupo Carrefour de banir o uso de sacolas plásticas em toda sua rede de lojas no Brasil nos próximos quatro anos. É mais um lance da salutar disputa entre grandes cadeias varejistas por ações na área ambiental. Medidas voltadas para a reciclagem e a produção sustentável de mercadorias já foram anunciadas por grupos como Pão de Açúcar e Walmart.
O caso das sacolas é especialmente significativo pelo fato de os brasileiros terem desenvolvido uma espécie de dependência desses invólucros, difundidos por praticamente todos os ramos do comércio.Não há produto que chegue às mãos do consumidor sem o indefectível saco plástico a envolvê-lo -pequenos, como os das farmácias, ou de grandes dimensões, como os utilizados pelas lojas de eletrodomésticos. Confeccionados com uma resina chamada polietileno de baixa densidade, material não renovável derivado do petróleo, eles podem levar até 300 anos para serem dissolvidos pela natureza.
Impermeáveis, obstruem fluxos de água e contribuem para enchentes nas cidades; nos mares e rios são confundidos com alimentos por algumas espécies; e, incinerados, liberam toxinas maléficas à saúde.
Em diversos países a utilização das sacolas vem sendo abandonada ou desestimulada por meio de medidas de dissuasão, como a cobrança para o uso. Uma resistência a vencer é o hábito arraigado do consumidor, ainda em grande parte alheio aos danos causados pelo plástico -e acostumado a reutilizar os saquinhos em suas latas de lixo domésticas.
Além de estimular a adoção de bolsas retornáveis, vendidas a preço de custo (as chamadas "ecobags"), a rede varejista fornecerá aos clientes uma sacola biodegradável, que seria totalmente absorvida pela natureza em 18 semanas. É um bom exemplo a ser seguido.
O Grupo Carrefour bane o uso das sacolas plásticas. A notícia é comentada pelo editorial "Sacolas plásticas", do jornal Folha de S. Paulo, 06-03-2010.
Eis o editorial.
Merece elogios a decisão do Grupo Carrefour de banir o uso de sacolas plásticas em toda sua rede de lojas no Brasil nos próximos quatro anos. É mais um lance da salutar disputa entre grandes cadeias varejistas por ações na área ambiental. Medidas voltadas para a reciclagem e a produção sustentável de mercadorias já foram anunciadas por grupos como Pão de Açúcar e Walmart.
O caso das sacolas é especialmente significativo pelo fato de os brasileiros terem desenvolvido uma espécie de dependência desses invólucros, difundidos por praticamente todos os ramos do comércio.Não há produto que chegue às mãos do consumidor sem o indefectível saco plástico a envolvê-lo -pequenos, como os das farmácias, ou de grandes dimensões, como os utilizados pelas lojas de eletrodomésticos. Confeccionados com uma resina chamada polietileno de baixa densidade, material não renovável derivado do petróleo, eles podem levar até 300 anos para serem dissolvidos pela natureza.
Impermeáveis, obstruem fluxos de água e contribuem para enchentes nas cidades; nos mares e rios são confundidos com alimentos por algumas espécies; e, incinerados, liberam toxinas maléficas à saúde.
Em diversos países a utilização das sacolas vem sendo abandonada ou desestimulada por meio de medidas de dissuasão, como a cobrança para o uso. Uma resistência a vencer é o hábito arraigado do consumidor, ainda em grande parte alheio aos danos causados pelo plástico -e acostumado a reutilizar os saquinhos em suas latas de lixo domésticas.
Além de estimular a adoção de bolsas retornáveis, vendidas a preço de custo (as chamadas "ecobags"), a rede varejista fornecerá aos clientes uma sacola biodegradável, que seria totalmente absorvida pela natureza em 18 semanas. É um bom exemplo a ser seguido.
ALTAS JORNADA DE TRABALHO
Redução da jornada de Trabalho já
A jornada de trabalho das empregadas domésticas com carteira assinada atingiu até 54 horas semanais em 2009, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para as trabalhadoras informais, a jornada semanal média chega a 59 horas.
A reportagem é de Verena Fornetti e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 05-03-2010.
Apesar da jornada excessiva, o estudo indica que as condições de trabalho melhoraram. Em cinco das sete regiões monitoradas, a maioria das que atuam como mensalistas é registrada.
Segundo o Dieese, as jornadas mais extensas são cumpridas pelas domésticas do Nordeste. Em Recife, as mensalistas com carteira assinada trabalham em média 54 horas por semana. Na região, as que não são negras e não têm registro formal trabalham em média 59 horas por semana. Negras não formalizadas trabalham 57.
As menores cargas horárias foram registradas em São Paulo e em Porto Alegre, onde as empregadas domésticas cumprem em média 41 horas semanais.
Patrícia Costa, economista do Dieese, afirma que trabalhadoras que dormem no local de trabalho costumam ter jornada mais extensa, mas que mesmo as demais cumprem longas jornadas. "Existe informalidade na relação com a família. Como a atividade se exerce em casa, é difícil estabelecer o limite."Costa destaca que cada vez menos trabalhadoras aceitam dormir no emprego. Entre as regiões pesquisadas, o Distrito Federal teve o maior percentual de domésticas dormindo no emprego, com 25%.
Pior remuneração no país
Segundo o Dieese, o serviço doméstico é a atividade que oferece a pior remuneração no país. A trabalhadora doméstica recebe, em média, em todas as regiões monitoradas, metade do valor pago às funcionárias do setor de serviços. O pior resultado foi registrado em Fortaleza, onde se pagou, em média, R$ 1,72 por hora de trabalho em 2009. Na capital do Ceará, a remuneração média para o setor de serviços é de R$ 5,36.
A economista do Dieese afirma que o mercado de trabalho se formalizou nos últimos anos, o que tem ajudado a melhorar as condições da profissão. Em cinco das sete regiões metropolitanas, a maioria das trabalhadores que atuavam como mensalistas tinha registro formal. A formalização da maior parte das trabalhadoras não ocorre em Salvador e em Fortaleza.
O Dieese também destaca que o avanço econômico dos últimos anos tem modificado as oportunidades para as mulheres. Costa diz que, com a abertura de vagas nos setores ligados a serviços e comércio, há migração das mulheres do trabalho doméstico para essas atividades, em que é mais comum ter registro formal.
A mudança no mercado de trabalho e o avanço da escolaridade na população também fizeram com que o serviço doméstico deixasse de ser a porta de entrada no mercado para as mulheres jovens que vivem nas regiões metropolitanas. De acordo com a pesquisa, mais de 77% das mulheres que exercem a atividade têm de 25 a 49 anos.
A jornada de trabalho das empregadas domésticas com carteira assinada atingiu até 54 horas semanais em 2009, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para as trabalhadoras informais, a jornada semanal média chega a 59 horas.
A reportagem é de Verena Fornetti e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 05-03-2010.
Apesar da jornada excessiva, o estudo indica que as condições de trabalho melhoraram. Em cinco das sete regiões monitoradas, a maioria das que atuam como mensalistas é registrada.
Segundo o Dieese, as jornadas mais extensas são cumpridas pelas domésticas do Nordeste. Em Recife, as mensalistas com carteira assinada trabalham em média 54 horas por semana. Na região, as que não são negras e não têm registro formal trabalham em média 59 horas por semana. Negras não formalizadas trabalham 57.
As menores cargas horárias foram registradas em São Paulo e em Porto Alegre, onde as empregadas domésticas cumprem em média 41 horas semanais.
Patrícia Costa, economista do Dieese, afirma que trabalhadoras que dormem no local de trabalho costumam ter jornada mais extensa, mas que mesmo as demais cumprem longas jornadas. "Existe informalidade na relação com a família. Como a atividade se exerce em casa, é difícil estabelecer o limite."Costa destaca que cada vez menos trabalhadoras aceitam dormir no emprego. Entre as regiões pesquisadas, o Distrito Federal teve o maior percentual de domésticas dormindo no emprego, com 25%.
Pior remuneração no país
Segundo o Dieese, o serviço doméstico é a atividade que oferece a pior remuneração no país. A trabalhadora doméstica recebe, em média, em todas as regiões monitoradas, metade do valor pago às funcionárias do setor de serviços. O pior resultado foi registrado em Fortaleza, onde se pagou, em média, R$ 1,72 por hora de trabalho em 2009. Na capital do Ceará, a remuneração média para o setor de serviços é de R$ 5,36.
A economista do Dieese afirma que o mercado de trabalho se formalizou nos últimos anos, o que tem ajudado a melhorar as condições da profissão. Em cinco das sete regiões metropolitanas, a maioria das trabalhadores que atuavam como mensalistas tinha registro formal. A formalização da maior parte das trabalhadoras não ocorre em Salvador e em Fortaleza.
O Dieese também destaca que o avanço econômico dos últimos anos tem modificado as oportunidades para as mulheres. Costa diz que, com a abertura de vagas nos setores ligados a serviços e comércio, há migração das mulheres do trabalho doméstico para essas atividades, em que é mais comum ter registro formal.
A mudança no mercado de trabalho e o avanço da escolaridade na população também fizeram com que o serviço doméstico deixasse de ser a porta de entrada no mercado para as mulheres jovens que vivem nas regiões metropolitanas. De acordo com a pesquisa, mais de 77% das mulheres que exercem a atividade têm de 25 a 49 anos.
MULHERES SÃO VIOLENTADAS
A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou nesta quinta-feira cinco mil crimes contra as mulheres, cometidos a cada ano, e ainda justificados, em todo o mundo, sob o arcabouço jurídico de “legítima defesa da honra”.
“Em nome da defesa da honra da família, mulheres e meninas são mortas a tiros, apedrejadas, queimadas, enterradas vivas, estranguladas, asfixiadas e apunhaladas até a morte, num ritmo assustador”, enumerou num comunicado, por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, na próxima segunda-feira, 8 de março.
No entanto, “a maior parte desses 5.000 crimes registrados a cada ano no mundo não aparecem nos jornais, assim como as inumeráveis violências infligidas às mulheres e às meninas por seus maridos, pais, irmãos, tios ou outros homens – às vezes, até, por outras mulheres – membros da família”, constatou. Reportagem da AFP.
As motivações desses crimes vão da violação das normas familiares ou comunitárias em matéria de comportamento sexual, à recusa a um casamento forçado, passando por pedidos de divórcio ou reclamações sobre herança, explicou a Alta Comissária.
Em alguns países, “os autores (desses crimes) podem mesmo serem tratados com admiração”, indignou-se Navi Pillay que insiste na denúncia das violências cometidas na própria família.
“Estima-se que uma mulher em cada grupo de três no mundo é agredida, violentada ou vítima de outras espécies de abusos durante sua vida. E esses atos são cometidos, na maioria das vezes, na família”, destacou.
Embora “o principal motivo alegado pelas mulheres (vítimas) para explicar por que não renunciam a uma relação violenta seja a falta de autonomia financeira (…), a violência doméstica também está em alta em países onde as mulheres atingiram um alto grau de independência econômica”, segundo Navi Pillay.
“Conhece-se bem os casos de mulheres que são empresárias brilhantes, parlamentares, advogadas, médicas, jornalistas e universitárias que levam uma vida dupla: aplaudidas pelo público e vítimas de abusos em casa”, explicou.
Em mensagem para o Dia Internacional da Mulher, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo vibrante por direitos e oportunidades iguais aos dos homens, para o sexo feminino, através do mundo.
As Nações Unidas realizam desde segunda-feira a 54ª sessão da Comissão da ONU sobre o estatuto da mulher que, durante toda a semana, analisa o cumprimento dos compromissos assumidos mundialmente sobre igualdade de gênero.
Quinze anos após o apelo à igualdade dos sexos, durante a Conferência Internacional de Pequim sobre as mulheres, realizada em 1995, Ban Ki-moon lamentou que “a injustiça e a discriminação das mulheres persistam.”
Qualificou a autonomia das mulheres de “imperativo econômico e social”, lembrando que a declaração de Pequim havia “permitido enviar às mulheres e meninas, através do mundo, mensagem clara, segundo a qual a igualdade de oportunidades é um direito inalienável.
Admitindo que as Nações Unidas devam dar o exemplo, exortou a Assembleia Geral da ONU a concluir os preparativos para a criação, “no seio da estrutura da organização, de uma entidade dinâmica encarregada da igualdade de sexos e da autonomia das mulheres”.
Em setembro passado, a Assembleia havia aceitado a criação, no seio da ONU, de um novo departamento que reuniria sob sua administração as atividades de vários órgãos já existentes relativos a questões que dizem respeito às mulheres.
A nova entidade deve ter um orçamento próprio e ser dirigida por uma mulher, no cargo de secretária-geral adjunta, sob a autoridade direta de Ban Ki-moon. As modalidades técnicas e orçamentárias deste cargo devem ainda ser definidas e aprovadas.
Várias mulheres de renome, entre elas a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que conclui o mandato ainda neste mês, são apresentadas como sendo candidatas potenciais ao cargo.
Reportagem da AFP, no UOL Notícias.
EcoDebate, 05/03/2010
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“Em nome da defesa da honra da família, mulheres e meninas são mortas a tiros, apedrejadas, queimadas, enterradas vivas, estranguladas, asfixiadas e apunhaladas até a morte, num ritmo assustador”, enumerou num comunicado, por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, na próxima segunda-feira, 8 de março.
No entanto, “a maior parte desses 5.000 crimes registrados a cada ano no mundo não aparecem nos jornais, assim como as inumeráveis violências infligidas às mulheres e às meninas por seus maridos, pais, irmãos, tios ou outros homens – às vezes, até, por outras mulheres – membros da família”, constatou. Reportagem da AFP.
As motivações desses crimes vão da violação das normas familiares ou comunitárias em matéria de comportamento sexual, à recusa a um casamento forçado, passando por pedidos de divórcio ou reclamações sobre herança, explicou a Alta Comissária.
Em alguns países, “os autores (desses crimes) podem mesmo serem tratados com admiração”, indignou-se Navi Pillay que insiste na denúncia das violências cometidas na própria família.
“Estima-se que uma mulher em cada grupo de três no mundo é agredida, violentada ou vítima de outras espécies de abusos durante sua vida. E esses atos são cometidos, na maioria das vezes, na família”, destacou.
Embora “o principal motivo alegado pelas mulheres (vítimas) para explicar por que não renunciam a uma relação violenta seja a falta de autonomia financeira (…), a violência doméstica também está em alta em países onde as mulheres atingiram um alto grau de independência econômica”, segundo Navi Pillay.
“Conhece-se bem os casos de mulheres que são empresárias brilhantes, parlamentares, advogadas, médicas, jornalistas e universitárias que levam uma vida dupla: aplaudidas pelo público e vítimas de abusos em casa”, explicou.
Em mensagem para o Dia Internacional da Mulher, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo vibrante por direitos e oportunidades iguais aos dos homens, para o sexo feminino, através do mundo.
As Nações Unidas realizam desde segunda-feira a 54ª sessão da Comissão da ONU sobre o estatuto da mulher que, durante toda a semana, analisa o cumprimento dos compromissos assumidos mundialmente sobre igualdade de gênero.
Quinze anos após o apelo à igualdade dos sexos, durante a Conferência Internacional de Pequim sobre as mulheres, realizada em 1995, Ban Ki-moon lamentou que “a injustiça e a discriminação das mulheres persistam.”
Qualificou a autonomia das mulheres de “imperativo econômico e social”, lembrando que a declaração de Pequim havia “permitido enviar às mulheres e meninas, através do mundo, mensagem clara, segundo a qual a igualdade de oportunidades é um direito inalienável.
Admitindo que as Nações Unidas devam dar o exemplo, exortou a Assembleia Geral da ONU a concluir os preparativos para a criação, “no seio da estrutura da organização, de uma entidade dinâmica encarregada da igualdade de sexos e da autonomia das mulheres”.
Em setembro passado, a Assembleia havia aceitado a criação, no seio da ONU, de um novo departamento que reuniria sob sua administração as atividades de vários órgãos já existentes relativos a questões que dizem respeito às mulheres.
A nova entidade deve ter um orçamento próprio e ser dirigida por uma mulher, no cargo de secretária-geral adjunta, sob a autoridade direta de Ban Ki-moon. As modalidades técnicas e orçamentárias deste cargo devem ainda ser definidas e aprovadas.
Várias mulheres de renome, entre elas a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que conclui o mandato ainda neste mês, são apresentadas como sendo candidatas potenciais ao cargo.
Reportagem da AFP, no UOL Notícias.
EcoDebate, 05/03/2010
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MULHERES EM RISCO
A infecção pelo vírus HIV se transformou na principal causa de mortes e doenças de mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos) no mundo todo, de acordo com a Unaids, a agência das Nações Unidas para o combate à Aids.
A agência lançou nesta terça-feira um plano de ação [Agenda for Accelerated Country Action for Women, Girls, Gender Equality and HIV] de cinco anos para lidar com os fatores que colocam mulheres em risco, no início de uma conferência de dez dias sobre a situação das mulheres no mundo, em Nova York.
A agência advertiu que até 70% das mulheres no mundo todo sofrem violência, e esses maus tratos prejudicam a capacidade destas mulheres de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros. Ou seja: elas podem estar sendo forçadas a fazer sexo sem preservativo, o que aumenta a chance de contaminação pelo HIV.
“A violência contra mulheres não deve ser tolerada”, disse o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé.
“Ao tirar a dignidade das mulheres, estamos perdendo a oportunidade de aproveitar metade do potencial da humanidade para atingirmos as Metas do Milênio. Mulheres e meninas não são vítimas, elas são a força motriz que traz a transformação social”, acrescentou.
Proporção
De acordo com a Unaids, em dezembro de 2008, 33,4 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo todo. Deste total, 15,7 milhões, quase metade, eram mulheres.
E a proporção de mulheres infectadas com o vírus da Aids aumentou em muitas regiões do mundo nos últimos dez anos.
Na África subsaariana, por exemplo, 60% das pessoas que tem o HIV são do sexo feminino. Na África do Sul, mulheres jovens têm probabilidade três vezes maior de ser infectadas com o HIV do que os jovens da mesma idade.
Cerca de 30 anos depois do início da epidemia do vírus no mundo, os serviços que atendem os portadores não atendem de forma adequada as necessidades específicas de mulheres e adolescentes, alertou a agência da ONU.
“A informação a respeito de saúde sexual e reprodutiva para mulheres e adolescentes com o vírus HIV ainda é limitada”, afirmou Suksma Ratri, integrante da Rede Feminina Positiva da Indonésia e que participou do lançamento da Unaids.
“Elas precisam de um sistema de apoio amigável e adequado que permita que elas façam escolhas livres a respeito de sua sexualidade sem que sejam discriminadas ou estigmatizadas”, afirmou.
O plano de ação lançado pela agência da ONU especificou alguns pontos de ação para que a ONU possa trabalhar junto com governos de vários países, sociedade civil e outros parceiros.
Entre os pontos principais deste plano está a melhora na coleta de informações e análise de como a epidemia afeta mulheres e a garantia de que a questão da violência contra a mulher seja incluída nos programas de prevenção do HIV.
O Brasil e vários outros países da América do Sul, da África e da Europa participam da iniciativa, juntamente com várias instituições ligadas à ONU e ONGs. O lançamento da campanha contou também com a presença da cantora e ativista Annie Lennox.
Reportagem da BBC Brasil, publicada, com informações complementares, pelo EcoDebate, 04/03/2010Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário
A agência lançou nesta terça-feira um plano de ação [Agenda for Accelerated Country Action for Women, Girls, Gender Equality and HIV] de cinco anos para lidar com os fatores que colocam mulheres em risco, no início de uma conferência de dez dias sobre a situação das mulheres no mundo, em Nova York.
A agência advertiu que até 70% das mulheres no mundo todo sofrem violência, e esses maus tratos prejudicam a capacidade destas mulheres de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros. Ou seja: elas podem estar sendo forçadas a fazer sexo sem preservativo, o que aumenta a chance de contaminação pelo HIV.
“A violência contra mulheres não deve ser tolerada”, disse o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé.
“Ao tirar a dignidade das mulheres, estamos perdendo a oportunidade de aproveitar metade do potencial da humanidade para atingirmos as Metas do Milênio. Mulheres e meninas não são vítimas, elas são a força motriz que traz a transformação social”, acrescentou.
Proporção
De acordo com a Unaids, em dezembro de 2008, 33,4 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo todo. Deste total, 15,7 milhões, quase metade, eram mulheres.
E a proporção de mulheres infectadas com o vírus da Aids aumentou em muitas regiões do mundo nos últimos dez anos.
Na África subsaariana, por exemplo, 60% das pessoas que tem o HIV são do sexo feminino. Na África do Sul, mulheres jovens têm probabilidade três vezes maior de ser infectadas com o HIV do que os jovens da mesma idade.
Cerca de 30 anos depois do início da epidemia do vírus no mundo, os serviços que atendem os portadores não atendem de forma adequada as necessidades específicas de mulheres e adolescentes, alertou a agência da ONU.
“A informação a respeito de saúde sexual e reprodutiva para mulheres e adolescentes com o vírus HIV ainda é limitada”, afirmou Suksma Ratri, integrante da Rede Feminina Positiva da Indonésia e que participou do lançamento da Unaids.
“Elas precisam de um sistema de apoio amigável e adequado que permita que elas façam escolhas livres a respeito de sua sexualidade sem que sejam discriminadas ou estigmatizadas”, afirmou.
O plano de ação lançado pela agência da ONU especificou alguns pontos de ação para que a ONU possa trabalhar junto com governos de vários países, sociedade civil e outros parceiros.
Entre os pontos principais deste plano está a melhora na coleta de informações e análise de como a epidemia afeta mulheres e a garantia de que a questão da violência contra a mulher seja incluída nos programas de prevenção do HIV.
O Brasil e vários outros países da América do Sul, da África e da Europa participam da iniciativa, juntamente com várias instituições ligadas à ONU e ONGs. O lançamento da campanha contou também com a presença da cantora e ativista Annie Lennox.
Reportagem da BBC Brasil, publicada, com informações complementares, pelo EcoDebate, 04/03/2010Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário
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