Milhares de mulheres vindas de vários lugares do país participaram de debates, oficinas, apresentações culturais e a Mostra Nacional de Produtos das Trabalhadoras Rurais durante o primeiro dia da Marcha das Margaridas.Já nesse primeiro dia de Marcha as Margaridas mostraram sua força, organização e resistência, transpondo para Brasília suas estratégias de luta cotidiana para um mundo igual para as mulheres trabalhadoras rurais.Aconteceram dois painéis que discutiram um modelo de desenvolvimento para o Brasil que também considere as mulheres e princípios como justiça, autonomia, igualdade e liberdade. Além dos painéias foram realizadas várias oficinas que contribuiu para aprofundar o debate sobre um projeto de sociedade que tenha como central a igualdade entre mulheres e homens.A mostra nacional com os produtos das Margaridas de todo o Brasil deu visibilidade ao trabalho produtivo realizado pelas mulheres rurais e à produção da agricultura familiar. A agricultura familiar é responsável por grande parte da alimentação que chega diariamente à mesa dos brasileiros.Uma exposição de fotos passeou pela história de luta das Margaridas ao longo desses 10 anos de caminhada rumo à Brasília em busca e em construção de uma sociedade igual para homens e mulheres do campo e da floresta.No lançamento da Campanha contra os Agrotóxicos foi exibido o documentário “O veneno está na mesa” do documentarista e cineclubista brasileiro Silvio Tendler. O filme traz um debate importante sobre o uso de agrotóxico no país, pois o Brasil é o campeão mundial no uso de veneno em sua produção, uma média de 5,2 litros de veneno ao ano por cada habitante.À noite Margareth Menezes encerrou a programação com um show dedicado para as Margaridas. Neste show vozes de vários timbres e sotaques ecoaram quando a baiana cantou a música lema da Marcha das Margaridas. “Olha Brasília está florida…”, cantaram todas juntas na cidade das Margaridas.Hoje cedo recomeça a programação e Brasília, não somente o Parque da Cidade, amanhecerá florida com as margaridas alegres e em luta.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
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Na informação sobre a aprovação dos 90 dias de aviso prévio, acredito que tramitava na Câmara desde 1989 e não 1889, não é isso?
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