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terça-feira, 26 de julho de 2011

Lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação reúne Deputados e Entidades

Foi lançado nesta terça-feira (19) pela Câmara dos Deputados e Sociedade Cívil (FRENTECOM) no Auditório Nereu Ramos em Brasília, a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação. A deputada Luiza Erundina foi eleita por unanimidade como Coordenadora do movimento, que já reúne mais de 70 entidades civis e 190 deputados. O evento que durou das 14h ás 17h, contou com a presença da Abraço, representantes de organizações, e deputados que fazem parte da Frente. Em questão, estavam o Marco Regulatório da Mídia e a Democratização da Comunicação. Ao dar início à sessão, Luiza Erundina afirmou que a Frente é um passo amplo para o diálogo permanente sobre os temas de comunicação social no Brasil. “O marco atual está defasado e é preciso fazer um mutirão democrático sobre um tema tão importante que é a comunicação”, disse a deputada. Em seguida, Altamiro Borges do Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé, leu o manifesto da Frente Parlamentar. A mesa, composta também pela Secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosani Bertoti, deu sequência ás considerações de Deputados e representantes civis.Os parlamentares frisaram também a importância da pressão popular para que se concretize o Marco Regulatório das Mídias. Para Emiliano José (PT-BA), não se pode existir uma mídia partidária nas mãos de poucas famílias para distorcer a realidade. Fátima Bezerra (PT-RN), Jandira Feghali (PC do B-RJ) e João Arruda (PMDB), criticaram a censura que a grande mídia impõe na sociedade. Já a Deputada Rosinha Adefal (PT do B-AL) falou sobre a importância do acesso à comunicação para deficientes auditivos e visuais, devendo existir instrumentos de áudio-descrição e legendas em tempo real.Ainda falaram sobre o tema, representantes das entidades: SINRAD (Sindicato dos Radialistas no DF), FITERT ( Federação dos Radialistas), FITTEL (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações) e ENECOS Nacional (Executiva dos Estudantes de Comunicação Social). Ao fim da reunião, a Coordenadora eleita Luiza Erundina agradeceu a todos, e os integrantes da Frente seguiram para reunião interna. Os componentes vão se encontrar nesta quarta-feira (20) com o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo para falar sobre o novo marco regulatório do setor.Abraço fala em nome das Rádios ComunitáriasEm nome da Abraço Nacional e das 24 Abraços estaduais, o Coordenador Executivo da associação, José Sóter, falou sobre as rádios comunitárias no Lançamento da FRENTECOM. Sóter saudou todos os radialistas presentes e parabenizou a criação da Frente Parlamentar, exaltando a participação da sociedade civil, que é um fato inédito na Câmara dos Deputados.De acordo com o coordenador, as rádios comunitárias executam na prática o exercício da democratização, dando voz a todos de forma utilitária. “Nós participamos ativamente da elaboração da Constituição Brasileira no que diz respeito à liberdade de expressão. E principalmente o Artigo 223, que fala sobre a distribuição das outorgas, que é a democratização das concessões de radiodifusão”, disse Sóter.Além da instalação do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, o Coordenador da Abraço disse ainda que esta Frente Parlamentar lançada deve ser protagonista do debate que precede o Marco Regulatório das Mídias Digitais. “Temos aqui na casa centenas de propostas, mas muitas delas antagônicas na questão da comunicação. Nós da Abraço usamos dizer que queremos fazer a revolução das muitas vozes, e muitas das iniciativas parlamentares são para calar as vozes”, finalizou José Sóter.

CONTRIBUIÇAO - MARIO ILO ESTUDANTE DE COMUNICAÇAO

TEXTO DE HUGO MANSO

Caro Cassiano Arruda
Em seu texto “VANGUARDA DO ATRASO” publicado na Roda Viva de 21/07/11, você trás para a discussão da utilização das águas da Barragem Santa Cruz conceitos de desenvolvi mento capitalista, a partir da idéia da “adoção de novas tecnologias no setor agrícola e busca de novos modelos de ocupação e exploração da terra”.
O modo de produção capitalista representou enorme avanço, revolucionando forças produtivas e racionalizando métodos e processos durante mais de um século. Entretanto os males que este sistema gerou após a Revolução Industrial, com a profunda acumulação e concentração de riqueza, teve como conseqüência o agravamento das desigualdades sociais e territoriais, chegando a colocar em risco a sobrevivência do planeta.
Hoje, no século XXI, sob todos os aspectos este modelo é predador, desumano e já não mais corresponde às potencialidades e desafios sociais, culturais e ambientais da humanidade.
É verdade, Cassiano, que a terra continua arredondada e que as novas tecnologias podem conduzi-la ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades. O problema é como aplicar estas tecnologias. Qual modelo de desenvolvimento? Qual relação com o meio ambiente? Qual perspectiva de desenvolvimento humano?
O modelo proposto pelo DNOCS implica bombeamento, consumo elevado de energia, trabalho assalariado no campo e crescimento desordenado das cidades, uso intensivo do solo e da água com eliminação da biodiversidade. Tudo em nome da produção intensiva de frutas tropicais e novas concentrações.
Quero sugerir outra lógica para a utilização das águas da Barragem Santa Cruz, vinculado a outro modelo de desenvolvimento da agricultura e do semi-árido brasileiro. A topografia da região permite a utilização das águas da barragem a baixo custo energético irrigando o vale no sentido Apodi – Caraúbas por gravidade. Lá, no vale, não precisa o governo promover nenhuma desapropriação, dada a sua estrutura fundiária. É no vale que historicamente vem sendo produzido o arroz vermelho, que pode ter sua área ampliada.
Para as terras da chapada, a experiência com os assentamentos da Reforma Agrária, o manejo agro-ecológico da caatinga, a convivência entre agricultura de sequeiro, apicultura e caprino-ovino cultura possibilita uma ocupação humana qualitativamente diferente do proposto por perímetros irrigados. Duas visitas são necessárias para entender a divergência: ao DIBA (distrito irrigado do baixo Açu) e aos projetos de assentamento da chapada do Apodi (Laje do Meio, Moacir Lucena, Milagres entre outros).
No DIBA, cobertura vegetal retirada, uso intensivo de água e defensivos, solo salinizado, nenhuma fixação humana nem criação de animais. Ao lado, periferias urbanas em crescimento. Nos assentamentos da chapada, recuperação da fauna e da flora retirada pelas antigas fazendas, fixação de famílias em residências dignas, grande produção de mel, leite, carne, frutas de sequeiro, artesanato, ovos, aves, milho e sorgo.
Em ambos os ambientes investimentos públicos foram feitos. O governo do Presidente Lula ao expandir os Institutos Federais e transformar a ESAM em UFERSA, levou investimentos em educação, ciência e tecnologia para territórios rurais antes inatingíveis. Associá-los a produção de alimentos e vida digna é o desafio.
A “opção preferencial pela pobreza” foi feita pelos ricos, pelos que mandam e oprimem no mundo inteiro. Aplicar na chapada do Apodi o modelo falido de desenvolvimento concentrador e excludente é que representará atraso. Atraso humano e ambiental.
Queremos sim políticas públicas que desenvolvam o semi-árido brasileiro. É possível sim uma ruralidade com gente, cidades com saneamento, escolas e saúde pública. Para tanto estamos propondo modelos de desenvolvimento rural sustentáveis, economicamente viáveis e socialmente aceitáveis. Este é o debate.

Contribuiçao de Hugo Manso
Engenheiro e Professor do IF RN

sábado, 23 de julho de 2011

Após 3 anos de estudos, Cade dá aval para fusão entre Perdigão e Sadia

São Paulo – Anunciada em 2009, a fusão entre os frigoríficos Perdigão e Sadia e que cria a gigante do setor BRF Brasil Foods foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta quarta-feira (13). Para Siderlei Silva, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (Contac/CUT), que representa 80% dos trabalhadores BRF, o posicionamento do Cade é importante para as negociações salariais da categoria. "No entanto, é preciso ficar de olhos abertos para não cairmos nas mãos das multinacionais", ressalva.
Como requisito para aprovar a fusão, foi acertada a vendas de algumas fábricas e abatedouros do grupo, o que para Siderlei causa preocupação. "Nas crises, a empresa nacional permanece aqui, as estrangeiras simplesmente vão embora e deixam os trabalhadores à deriva", afirma o sindicalista, defendendo a venda das empresas da BRF exclusivamente para grupos e empresários nacionais.
Além dos cuidados voltados aos direitos dos trabalhadores, a confederação levanta a hipótese de o consumidor também ser prejudicado, especialmente pelo custo dos produtos. Mas o presidente da Contac observa que "mesmo com a fusão, a BR Foods ficaria com 34% do mercado produtor de carne avícola, impossibilitando a formação de cartel, um bom sinal para o consumidor."
Pelo acordo comercial, o novo grupo terá de suspender as vendas de produtos das marcas Perdigão e Batavo, além de ter de abrir mão de outras marcas de alimentos.

TECNICOS EM RADILOGIA DE SP EM GREVE

Técnicos em Radiologia da rede estadual continuam firmes na lutaEm assembléia realizada na última sexta-feira, 15 de julho, trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual decidiram manter o estado de greve iniciado em junho, já que a Secretaria da Saúde nada apresentou de concreto e não houve avanço nas negociações. Ficou, portanto, marcada nova assembléia para o dia 12 de agosto, em frente à Assembléia Legislativa, quando poderá ser decretada greve por tempo indeterminado em todo o Estado.O Sintaresp, representado na última assembléia por técnicos do HC, mantém seu compromisso com a luta, firmado desde o início de junho, e estará presente no dia 12 para engrossar o movimento. À reivindicação geral, por aumento de salários e benefícios, junta-se também a luta específica da nossa categoria, principalmente pela aplicação da lei quanto ao adicional de insalubridade integral, ou seja, 40% sobre dois salários mínimos.

CONTRIBUIÇAO DO SIND. DOS TEC. EM RADIOLOGIA DE SAO PAULO

Mobilização contra o Projeto de irrigação da chapada do Apodi é realizada no RN

Será realizado no próximo dia 25 de julho, dia da agricultora e do agricultor, uma grande mobilização no município de Apodi, RN, que reunirá centenas de trabalhadoras, trabalhadores rurais, Sindicatos, organizações e movimentos sociais. O objetivo da mobilização é denunciar e debater com a sociedade sobre os impactos que serão causados pela construção do perímetro irrigado na Chapada do Apodi. A concentração será às 7h, no Sindicato de Trabalhadores Rurais de Apodi, em seguida os participantes seguirão pelas ruas do centro de Apodi, onde realizarão um ato Publico, finalizando a mobilização com um almoço coletivo.
A mobilização dos trabalhadores e organizações sociais contra o Projeto da Chapada do Apodi adquiriu ainda mais força após o último dia 19. Na data, uma Audiência foi realizada com a participação de diversos trabalhadores e movimentos sociais, com o ministério da Integração Nacional, a Governadora do Estado, o presidente do DNOCS, entre outras participações. Na ocasião, o Ministro reconheceu os impactos que o Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi trará as comunidades e falou da necessidade de mudanças ao projeto original.
O Projeto – No dia 10 de junho de 2011, o Governo Federal assinou o decreto de desapropriação de uma área de mais de 13 mil hectares na Chapada do Apodi, RN, para a implantação do Projeto de irrigação na área. A obra é patrocinada pelo Ministério da Integração Nacional e está sob o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, o DNOCS. Para a implementação do projeto está previsto um gasto que ultrapassa os 240 milhões de reais, para garantir a irrigação de até 10 mil hectares destinado à fruticultura para exportação. Mais de 150 famílias de pequenos agricultores terão que sair das terras onde tradicionalmente vivem há mais de 60 anos para dar lugar ao Projeto. Além de atingir diretamente as famílias dos pequenos agricultores, o projeto também vai impactar oito assentamentos que estão no entorno.
Todo esse dinheiro ameaça por fim às experiências desenvolvidas por pequenos agricultores e agricultoras, que tornaram a região da Chapada do Apodi uma referência nacional e internacional de convivência com o Semi-árido e de produções agroecológicas. De acordo com Antônio Nilton, agente da Comissão Pastoral da Terra de Mossoró, é nesta região onde há uma das maiores produção agroecológica de mel do país, além da caprinocultura, manejo da caatinga e diversas formas de experiências desenvolvidas pelas agricultoras e agricultores da região.
O Projeto de irrigação no Rio Grande do Norte é uma extensão do perímetro irrigado de Limoeiro e Russas no Ceará – que compreende também a Chapada do Apodi. Naquela região onde o Projeto já foi instalado, as comunidades de camponeses e camponesas praticamente desapareceram, apenas algumas famílias permanecem resistindo e sofrendo as consequências deste projeto. Um dos maiores problemas enfrentados pela população local é a intensa utilização dos agrotóxicos, que tem sido alvo de denuncias e pesquisas, a exemplo do estudo desenvolvido pelo Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (Tramas), da Universidade Federal do Ceará (UFC) que identificou os problemas ambientais e de saúde nas comunidades do Baixo Jaguaribe (inserida no projeto de irrigação) que estão expostas à contaminação ambiental e aos agrotóxicos. O resultado é assustador: foi identificado uma grande incidência de pessoas acometidas de câncer, com registros de várias mortes ligadas ao contato com os agrotóxicos, contaminação do lençol freático, contaminação do solo, alimentos, etc.
Em manifesto entregue ao DNOCS no último dia 16 de junho, os trabalhadores rurais, Sindicatos Rurais, organizações e movimentos sociais do campo destacaram que “Neste momento, nossa luta central é resistir, denunciar e exigir que o Governo Federal, REVOGUE o decreto que torna de utilidade pública 13.855,13 hectares na Chapada do Apodi para fins de desapropriação pelo DNOCS, e DIALOGUE com os movimentos sociais, outra proposta, que leve em consideração a longa e dura luta dos agricultores familiares camponeses da Chapada do Apodi na convivência com o Semi-árido Potiguar que serve de exemplo em todo Brasil.”

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Brasil, Itália e Espanha defendem ação política e fortalecimento para o movimento sindical

As principais bandeiras de luta do Movimento Sindical pautou um dos painéis do Seminário Internacional intercâmbio da ação política e formativa do movimento sindical do Brasil, Espanha e Itália, realizado no Hotel Samburá, em Olinda. Com mais de 40 dirigentes sindicais da CUT Nacional e do Nordeste, além da UGT-Valenciana da Espanha e CISL - Emilia Romagna da Itália, o encontro terminou no sábado passado (16), com debates e mesa política de encerramento.
Informações, troca de experiências e conhecimentos marcaram o encontro que durou três dias na cidade de Olinda. O secretário nacional de Formação da CUT, José Celestino Lourenço (Tino), o coordenador-geral da Escola Sindical da CUT no Nordeste, Admirson Medeiros (Greg) e os representantes da UGT Valenciana Esther Ortega e da CISL – Emilia Romagna, Gianni Pedrazzini, enfatizaram que, a solidariedade internacional dos trabalhadores foi fundamental para o fortalecimento do novo sindicalismo que fundou a CUT no Brasil, em 1983.
Tino destacou em sua intervenção que neste novo contexto marcado por uma profunda crise política, econômica, social e ambiental, faz com que a retomada da cooperação entre CUT, CISL e UGT, mediado pela ISCOD, possibilite não apenas o desenvolvimento do projeto Escola Móvel, visando potencializar o diálogo com a sociedade no sentido de aprofundar a relação do movimento sindical com as lutas pela organização e desenvolvimento sustentável das comunidades nordestinas. “Precisamos criar novas condições para o intercâmbio sobre temas estratégicos para os trabalhadores do Brasil, da Itália e da Espanha,” acentuou.
A grave crise pela qual passa a Espanha, impondo um conjunto de desafios para o sindicalismo, visando defender os direitos dos trabalhadores, foi assinalada por Esther Ortega. “A UGT contou com a solidariedade do movimento sindical internacional no enfrentamento da ditadura fascista de Franco no passado, e neste momento faz necessário resgatar o caráter internacionalista da classe trabalhadora”, disse. Segundo ela, fortalecer a luta contra a estratégia de acumulação capitalista neste momento de crise é fundamental para avançarmos na construção de um projeto de desenvolvimento sustentável sob a ótica dos trabalhadores.
Na opinião de Gianni Pedrazzini da CISL da Emilia Romagna, a relação com a CUT é anterior a criação da própria CUT, tendo se iniciado no final dos anos 70 quando a FIAT de Betim/MG começou um processo de demissão e perseguição da classe trabalhadora. Comentou ainda, “que esta relação de cooperação sempre teve como foco principal a formação sindical, o que proporcionou a construção da Escola 7 de Outubro em Belo”. Para ele, “não há duvida que o projeto da Escola Móvel, é um novo instrumento no processo de inovação da ação sindical e representa novas possibilidades na cooperação internacional entre Brasil, Espanha e Itália”.
De acordo com Greg, o Projeto Escola Móvel de Formação e Fortalecimento Sindical se articulará a estratégia do atual Plano Nacional de Formação da CUT em desenvolvimento no Nordeste, aprofundando o processo de interiorização da formação sindical desenvolvido pelo programa de Organização e Representação Sindical de Base, que atingiu no período 2010-2011, mais de 600 dirigentes e militantes sindicais. “ É inegável que essa parceria que a UGT Valenciana inicia com a CUT, através da Escola Nordeste e com a CISL Emilia Romagna, para a implantação da Escola Móvel, representa um passo importante na retomada dessa dimensão internacionalista da classe trabalhadora” afirmou
* Assessoria de Imprensa da CUT-PE com informações adicionais da CUT Nacional e da Secretaria Nacional de Formação

SINPUC PARTICIPA DE CURSO EM LAGOA SECA

CUT Paraíba e SINPUC capacitarão sindicalistas de todo o estado
Durante os dias 15, 16 e 17 de julho representantes do SINPUC e de sindicatos de todo o estado estarão reunidos em Lagoa Seca para mais uma etapa do Curso de Organização e Representação Sindical de Base.
O encontro de três dias será realizado no Colégio Marista e é promovido pela Central Única dos Trabalhadores da Paraíba.
Nesta etapa do ORSB o SINPUC participará realizando, em parceria com a CUT-PB, a formação dos novos sindicalistas. Tião Santos será um dos responsáveis pela capacitação. O SINPUC leva representantes de novos sindicatos que se preparam para filiarem-se à CUT.
Sindicatos recém-fundados, como os de São Vicente do Seridó e Cubati estão escalados para esta etapa do curso.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

BNDES cancela participação na fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour

Após dias de fortes rumores, foi confirmada no início da noite desta terça-feira (12) a retirada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da negociação de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. O movito alegado para a decisão da BNDESPar – responsável por participações acionárias do banco em empresas – foi comunicado pelo Conselho de Administração do Grupo Casino, atual sócio de Abilío Diniz na rede varejista.
"A Diretoria da BNDESPAR vem a público informar que cancelou o enquadramento da operação solicitada pela Gama 2 SPE Empreendimentos e Participações S/A, em função do não atendimento às condições estabelecidas", diz a nota. Segundo a instituição, a condição para participação da BNDESPar era haver "entendimento entre todas as partes envolvidas".
Informações de que a presidenta Dilma Rousseff estava insatisfeita com a postura de setores do governo federal começaram a circular no fim da semana passada. Além disso, aumentaram as críticas à conduta do BNDES diante desse tipo de operação, ao priorizar grandes empresas na concessão de crédito e, como seria no caso da fusão de redes de supermercados, escolha de sócios para investir como acionista. Quando a conversação entre os grupos tornou-se pública, há duas semanas, o BNDES anunciou entrar com quase R$ 4 bilhões em ações da nova empresa. O banco ressaltou, à ocasião, que dependeria apenas de um acordo entre os controladores das duas redes varejistas. Porém, não sublinhou como e por que o montante investido estaria beneficiando o público.
Na segunda-feira (11), o Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) informou que pretendia investigar a participação do banco para esclarecer a legalidade da medida. O MPF quer saber, também, sobre as condições que envolvem o interesse público no uso dos recursos do BNDES e como é feita a escolha dos projetos a serem financiados pelo banco.
Segundo a Agência Estado, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), aprovou, na manhã desta terça-feira (12), convite para que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, esclareça o papel da instituição na fusão. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) destacou que os recursos do banco vêm, entre outras fontes, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de dotações orçamentárias da União. Contrário à participação do BNDES na fusão Carrefour-Pão de Açúcar, o ex-presidente do banco, Carlos Lessa, criticou argumentos de setores do governo. A defesa da participação do setor público envolvia garantir a manutenção de controle brasileiro sobre a empresa. Isso poderia ser importante para se priorizar produtos nacionais em detrimento dos importados. "Ao que eu saiba, a associação Pão de Açúcar-Casino não gerou superavit comercial para o Brasil; a rede importa muito mais do que exporta", atacou Lessa, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo.
Também crítico à participação do banco, Quintino Severo, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e representante do movimento sindical no Conselho Deliberativo do FAT, afirma que a fusão com recursos do BNDES seria "um atentado ao bom senso". Segundo ele, não é papel de instituições públicas, bancadas pelo dinheiro dos trabalhadores, "fomentar o desemprego, o arrocho de salários e o fim da concorrência".

contribuiçao: Virginia Toledo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Comerciários de João Pessoa tem nova Convenção Coletiva

Após várias rodadas de negociação, no dia 30 de junho, empregadores e empregados no comércio de João Pessoa chegaram a um acordo que elevou o Piso salarial para R$ 655. Para os que recebem acima do piso o aumento foi de 8%. As negociações avançaram também em outras cláusulas como a dos domingos e feriados, cujo valor a ser pago no final da jornada passa a ser de R$ 30.
Vale-RefeiçãoFoi criada uma nova cláusula instituindo uma comissão bipartite e paritária com a finalidade de elaborar e apresentar à representação do comércio e dos comerciários, num prazo de aproximadamente 120 dias, um aditivo à Convenção Coletiva que viabilize a implantação do Vale-Refeição e/ou Alimentação, bem como a mudança da data-base para o dia 1° de abril.
Palavra do PresidenteO Presidente do Sindicato dos Comerciários, Rogério Braz, considerou um avanço a nova Covenção Coletiva: "pois houve a participação constante da base dos comerciários, apoiando a atual diretoria e participando desde o início da campanha salarial, que começou com um café da manhã no mês de maio. A participação da categoria foi intensa tanto nas assembléias como nas mesas de negociação". O Presidente Rogério Braz concluiu sentenciando que "o reajuste salarial conquistado é fruto da participação dos trabalhadores, que apóiam e confiam na diretoria. Sendo assim, a vitória é um mérito de todos nós".
Fonte: Sindicato dos Comerciários de João Pessoa

EX- PRESIDENTE DO SECOM-RN ASSUME O INCRA DO RN

Valmir Alves toma posse hoje em Natal
O Companheiro Vaimir Alves, Ex presidente do Sindicato dos Comerciarios de Mossoro e da CUT Regional, toma posse neste dia 11 de julho de 2011, como novo superintendente do INCRA - RN(Instituto de Colonizaçao e Reforma Agraria) a solenidade de posse se dará apartir das 16:00 horas, O Potiguar obtem uma larga experiecia de atuaçao no movimento social de Mossoro e regiao, como tambem Delegado do MDA e Diretor Administrativo do Hospital Tarcisio Maia. Nós do movimento Social desejamos muito sucesso nesta nova empleitada social, e que a Reforma Agraria seja a pauta principal.

Jose Rodrigues - Comerciario

domingo, 3 de julho de 2011

DIA DE MOBILIZAÇAO EM MOSSORO-RN

Nesta Quata -feira 6 de Julho é Dia Nacional de Mobilização da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e dos movimentos sociais (MST, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres ). Milhares de trabalhador@s vão realizar, em diversas cidades do Brasil, atos de rua, paralisações em empresas de todos os setores e no serviço público, passeatas, panfletagens e protestos.

Em Mossoro, será realizado uma carreta do Movimento Social que sairá da UFERSA (uinversidade Federal Rual do Semiarido ) as 09:00 horas dia 06 de julho, com o seu encerramento no Centro da cidade na 12º DIRED . Os movimentos Sociais estao realizando varios processos de mobilizações, como forma de mostrar que a maioria da população quer mais mudanças no Brasil. pressionado os patrões ,governo federal, os governos estaduais, as prefeituras, os deputados e os senadores para que eles atendam as reivindicações e promovam as mudanças na educaçao, saude e condiçoes digna de trabalho para tod@s trabalhad@res.

Jose Rodrigues - Comerciario